Escritora pós-modernista. EULÁLIA M.RADTKE, Publicou 60 antologias.AS TRAVESSIAS-1977 quando Lindolf Bell reapresenta a CATEQUESE POÉTICA.ESPIRAL 1980.O SERMÃO DAS SETE PALAVRAS-1987.Anos 90 se fixa na poesia pura.Publica PÃO E POESIA e LAVRA LÍRICA. Atuou como jornalista por mais de 20 anos, onde mostra crônicas de costumes com ênfase na política-social.Em 2007,OLHO-D'ÁGUA poesia juvenil, outra vertente literária.Eulália Radtke, Lair Bernardoni e Professor Pasquale. Foto: Maria Cristina Radke
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
domingo, 7 de julho de 2019
06 de maio 2019 ,quando completava 70 anos a escritora e jornalista Eulália M.Radtke levou suas obras à Biblioteca de NewYork ( a segunda maior de nosso planeta)EUA.
Se cadastrou como usuária New York Public Library
Conheceu a sala de leituras e pesquisas
Sala de catalogação
Registrou o momento especial em sua vida
Entregou suas obras editadas até o momento presente
Fotos da frente da Biblioteca.
I
II
No mesmo dia tinha uma belíssima exposição do escritor Walt Whitman poeta e jornalista norte-americano, considerado por muitos como o "pai do verso livre". Sua obra Folhas de Relva é considerada um marco na literatura universal.
Outra exposição marcante a Resistência do Amor entre iguais. De 1850 e 1933 houveram importantes movimentos,na Europa central, de luta contra a criminalização entre iguais e travestismo.( Fonte Wikipédia )
Hall New York Library, parte superior.
Se cadastrou como usuária New York Public Library
Conheceu a sala de leituras e pesquisas
Sala de catalogação
Registrou o momento especial em sua vida
Entregou suas obras editadas até o momento presente
Fotos da frente da Biblioteca.
I
II
No mesmo dia tinha uma belíssima exposição do escritor Walt Whitman poeta e jornalista norte-americano, considerado por muitos como o "pai do verso livre". Sua obra Folhas de Relva é considerada um marco na literatura universal.
Outra exposição marcante a Resistência do Amor entre iguais. De 1850 e 1933 houveram importantes movimentos,na Europa central, de luta contra a criminalização entre iguais e travestismo.( Fonte Wikipédia )
Hall New York Library, parte superior.
sábado, 6 de julho de 2019
terça-feira, 23 de abril de 2019
ROTAS LAIRIANAS
D'um perfume no porto ao mundo das luzes, a Fênix , interlúnia , abre as asas pousando nos horizontes outonais da Terra. Chantal, a anja, intermedia a alma ao Collange-la-Rouge. Seu Vadinho um homem do mar não conhece a magia azul das Torres del Paine, tampouco os deuses obreiros da magia , quase erótica, da Capadócia .
Mas Lair abre as veias da sua terra interior, traçando rumos e rimas, e nos abduz com lindas e eternas crônicas poéticas. Rotas Lairianas sua obra completa. Aplausos !
Eulália M. Radtke - outono de 2019
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Edição ilustrada- Português /Espanhol. Editora Patuá São Paulo-SP 2017.
Mistérios do Vale
Há 170 anos um médico alemão, Otto Hermann Bruno Blumenau,subiu o Rio Itajaí - Açú, levando consigo 32 pessoas: entre eles uma cantora lírica, um cientista naturalista, um agrimensor, um agrônomo, um casal de atores e um pianista erudito. Subiram as correntezas procurando um chão para ancorar os seus sonhos. À margem esquerda plantaram as primeiras sementes dos sonhos. Olho D'Agua é o Patuá do Grande Rio do Vale, escrito para o mundo.
Hoje século XXI a magia da Editora Patuá, recebe Eulália encharcada pelas águas que se abrem no Oceano Atlântico.
Afetuosamente
Goslar, 09 de maio de 2017, na encantadora Alemanha.
(Os poemas desta obra se encontram neste Blog)
sábado, 31 de dezembro de 2016
MINHA PÁTRIA EM TRÊS LAMENTOS
30/12/2016
Eulália M.Radtke
I - VIA DOLOROSA
Abro este poema com cuidado.
É delicado e afiado como a própria vida.
Nossa Bandeira sangra.
Inchada pálida febril
nossa democracia
na UTI dos insensatos.
Que ferramentas desumanas
danificaram a Carta Magna?
A tirania dos cifrões?
A insolência das proles de luxo
- ignorâncias incuráveis criadoras de sultões?
Ai Brasil, que vergonha!
Triste horizonte, este!
A solidão tornou-se constitucional
os ossos dos punhos mais livres
que os sonhos.
Provincianos, ressentidos
somos bem os donos das cenas
mais patéticas de uma sociedade
de equívocos.
Insones, criamos forças utópicas
esquecendo a semiótica do drama.
Nem Marx resistiria.
Nietzsche, definitivamente
não reencarnou por aqui.
II- VIA DOLOROSA
Ando com ares de rainha exilada.
Tenho rodopiado nas persianas
da janela .
Observo aranhas marrons no vaso
sobre a mesa da Terra.
Lembrei das imagens recentes
em todas as capitais.
Me dirigi à janela, separei
as persianas e não vi outros
motivos
senão o desespero diante
das resoluções soturnas do Parlamento
e a dignidade humana sofrendo
sérios riscos.
Cantilenas noticiosas
incitam a ler História Moderna
e Contemporânea das Américas.
Do prefácio ao epílogo reencontro
a repetição da História.
Em vão tento fazer brotar
do corpo estéril do livro
algum fio condutor de esperança
que nos leve além da corrupção
injustiça ignorância miséria
e solidão.
Um vento sem norte
sacode as persianas.
O tabuleiro permanece soberano
enquanto os bispos se digladiam.
Penso seriamente no "ovo de Colombo"
na elite vestida de amarelo cintilante,
paro por instantes diante dos estandartes
das supremas leviandades,
volto a pensar, agora com certa fúria
sobre o que havia dentro do ovo.
As incertezas se alastram
como um deserto agreste.
É preciso inaugurar o monumento
das magníficas e vergonhosas
mentiras.
Pensando assim
um silvo áspero retumba
à minha janela, parte a vidraça
e meus fantasmas incompreensíveis
dizem palavras: talvez exista alguma
matemática do espírito
cujas terríveis leis não sejam
tão violáveis como as que regem
a mentira governamental.
Diante dos estilhaços
guardarei o monumento do engôdo
no templo das sete vergonhas do mundo.
De certo que guardarei
antes que cesse o coração.
III- VIA DOLOROSA
Hoje, com displicência
visitei o jornaleiro.
Comprei todas as notícias
juntei os estilhaços da vidraça
e fechei a porta.
Pelas paredes caiadas da nação
descubro o mau cheiro
entranhado em bolor.
Nunca gostei das fadas e varinhas mágicas.
Escolhi a poesia dura
e renunciei aos encantamentos.
Se heróis e metáforas administrativas
resolvessem crises econômicas e sociais
a Declaração Universal do Direitos Humanos
teria sentido.
Ai, Brasil, como não entristecer?
O tabuleiro continua a irritar-me
exigindo afinidades.
Na diagonal, quanto em linha reta
o sangue é vermelho.
Dorme, povo.
Dorme no silêncio ilusório da
canção partida
porque o coro está desafinado!
Dorme o sono distraído
enquanto rumores difusos se amealham,
se tornam tão altos,
que de tão altos tornanam-se surdos!
Enterrados sob os equívocos
da História,
os desígnios das "dívidas" os ilustres
já comeram o pai
a mãe e os filhos.
No tabuleiro
os peões já começam
a avançar e ameaçar
xeque-mate aos reis de
toda verve.
Mini Biografia:
Eulália M. Radtke, nasceu em 6 de maio 1949 na cidade de Gaspar SC.
Obras editadas: As Travessias- 1976 , Espiral-1980, O Sermão das Sete Palavras- 1986, Roteiro Lírico de São josé dos Pinhais -1995, Lavra Lírica- 2000, Olho D' Água-2007.
58 antologias, 52 prêmios literários, Poesia em Praça: Cachoeiro do Itapemirim-ES, Blumenau-SC, São José dos Pinhais-PR.
Verbete no Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras,1711/2001- Nelly Novaes Coelho, Academia Paranaense de Letras José de Alencar- Pr. Homenagem Especial por sua obra , na Academia Catarinense de Letras.
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